5 curiosidades sobre homeschooling e autodidatismo
Uma das maiores vantagens inerentes ao homeschooling é a possibilidade de desenvolver o autodidatismo no indivíduo. O autodidatismo se refere à capacidade de uma pessoa de se educar sozinha, por livre e própria vontade, sem um professor.
Quando se trata de homeschooling e autodidatismo, o grande princípio é o amor pelo aprendizado e o apontamento dos caminhos. Embora o conceito nu e cru sobre o autodidata se refira a alguém que sabe buscar informação e conhecimento sem a ajuda de ninguém, a prática é mais profunda e bela, pois há a presença da família na construção do conhecimento e dos bons hábitos que levam ao apreço pelo estudo.
A educação domiciliar, por exemplo, propõe um caminho de descoberta e liberdade no qual a criança é ajudada a identificar suas preferências e a desenvolver suas potencialidades. Um itinerário assim pode ser o alicerce que ela precisa para voar sozinha quando for o tempo oportuno.
É comum que, ao chegarem na adolescência e juventude, essas crianças já tenham aprendido a estudar, a amar o conhecimento e, de algum modo, já sabem o que fazer para conquistar seus objetivos.
Para você entender e descobrir ainda mais sobre homeschooling e autodidatismo, listamos 5 curiosidades sobre este universo. Boa leitura!
1 – Para amar o conhecimento, é preciso ter tempo
Pode ser comum que a sociedade não saiba lidar com o autodidata, desmotivando-o e podando seu crescimento natural. É preocupante que boa parte das crianças, hoje em dia, não tenha tempo livre para brincar, se desenvolver e conhecer seus próprios gostos.
A regra, na verdade, não é ter mil atividades para “melhorar o desenvolvimento”, mas permitir que os pequenos estudantes tenham tempo para aprender enquanto brincam. O autodidatismo pressupõe o desenvolvimento sadio da curiosidade e do desejo de aprender, que está em toda criança.
Para Rachel Haswell, autora do blog e site “Family has tools”, é necessário dar essa liberdade de brincar com as ideias, proporcionando aos filhos a oportunidade de um ambiente propício ao pensamento.
Em artigo escrito por M. F. Jerrold, ele pontua: ‘existem tantos aspectos importantes na vida no lar… mas não existe nada como o caminho da educação direta que nunca irá ter um efeito tão amplo e duradouro quanto a atmosfera do lar’.
A educação domiciliar permite um ensino personalizado de fato e dá a liberdade para focar em interesses e aptidões das crianças sem sobrecarregar.
2 – O autodidatismo exige dedicação dos pais e/ou do “facilitador”
Pode ser mais fácil receber o conhecimento de segunda mão ou por meio de um “facilitador”. Mas, se a família deseja estimular o autodidatismo nos filhos, é preciso dedicar uma boa quantidade de tempo e paciência, já que eles não irão adquirir essa capacidade por si mesmos, mas sim auxiliados pelos recursos dos livros, do tempo e das habilidades adquiridas. O processo de desenvolvimento do autodidatismo é um hábito a ser moldado e treinado desde a tenra infância.
3 – Bons livros são cruciais
A leitura é a base para uma boa educação. É necessário fornecer às crianças um currículo generoso, aguçando a curiosidade delas pelos diversos assuntos estudados.
De acordo com um estudo publicado pela revista científica Pediatrics, realizado pelo Instituto Alfa e Beto e pela Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, há um aumento significativo no vocabulário e na memória de trabalho de crianças cujos pais lêem para elas pelo menos dois livros por semana.
Além de ser uma ferramenta de desenvolvimento da linguagem, é por meio da leitura que a criança poderá traduzir em suas atitudes aquilo que ainda lhe é muito abstrato, como as virtudes da bondade, gentileza e gratidão.
“Nós, como pais educadores e maiores interessados no progresso de nossos filhos, devemos fornecer alimento para a mente, tanto em qualidade como em quantidade”, ressalta Rachel Haswell.
4 – O autodidatismo é comum entre as famílias educadoras
Devido aos inúmeros benefícios, o autodidatismo é um objetivo buscado por muitas famílias educadoras, que encontram maior possibilidade no ensino personalizado. Há inúmeros relatos de famílias educadoras sobre a felicidade em ver os filhos progredindo nos estudos de forma independente.
O indivíduo torna-se mais independente e com maior capacidade de buscar informações, tendo um maior potencial de sucesso em qualquer lugar. Quando não se aprende essa competência, acaba sendo necessário um maior auxílio externo.
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5 – Desenvolve-se uma atitude pesquisadora
Muitas vezes proporcionado e potencializado pela educação domiciliar, o autodidatismo está diretamente ligado à atitude pesquisadora desenvolvida por esse processo. A automotivação gerada na pessoa desenvolve o desejo e a necessidade de investigação, que pode culminar em uma melhor capacidade de produção intelectual.
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